dedicado à pizza que comemos assistindo à reportagem
sobre o encontro do Che com o presidente Frondizi
numa pizzaria da Calle Agüero, quase esquina
com a Charcas, há pouco mais de um ano.
Peço licença para fazer minha estreia no blog com um texto que continua a linha de sugestões de filmes, apesar de eu saber pouquíssimo sobre cinema - mas razoavelmente bem se comparado com o que sei de tango.
Caía uma tarde de terça-feira quando comecei a assistir a um documentário chamado Café de los maestros. Tendo à frente Gustavo Santaolalla e Miguel Kohan (e com a colaboração de Walter Salles), o documentário gira em torno do cenário tanguero da Buenos Aires das décadas de 1940 e 50. Sem precisar se apoiar na facilidade dos registros da época, Café aposta e acerta na reunião dos compositores, cantores e instrumentistas ainda vivos - desde figuras caídas em ostracismo até nomes clássicos (que até eu já conhecia, como Alberto Podestá), todos velhinhos muito simpáticos com quem tive muita vontade de ir à Pizzería Kentucky, esquina da Santa Fe com a Godoy Cruz.
O pano de fundo desta reunião é um concerto coletivo realizado no Teatro Colón de Buenos Aires há alguns anos, em que cada um dos músicos sobe ao palco para relembrar os clássicos da música que conmueve el mundo. Seria lindo se não fosse tão lindo.
Não sei se algum dia Café de los maestros vai chegar aos cinemas de Juiz de Fora, mas fica a dica caso o filme pisque meio escondido na programação ou mais escondido ainda nas estantes de alguma locadora. Eu tenho uma cópia baixada da internet, mas sem legendas em português - só em polonês, se alguém se arriscar.
Confira o trailer no link http://www.youtube.com/watch?v=bi8C7m8TVxU
Um comentário:
Valeu João! Seja bem vindo ao nosso blog! Agora ele também é seu...
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